A Print & Graphic Communications Association (PGCA), uma organização que representa 400 empresas da indústria gráfica, pediu à International Trade Commission (ITC) para rejeitar novas taxas propostas para a importação de chapas de impressão de alumínio, utilizadas na impressão de jornais, revistas, livros, materiais de marketing, embalagens e outros produtos gráficos.

A 12 de setembro, a ITC vai realizar uma audiência pública para avaliar se deve impor direitos antidumping (AD) e compensatórios (CVD) sobre chapas de impressão litográfica de alumínio provenientes do Japão e da China. Se a medida avançar, a ITC poderia impor taxas adicionais de 200% sobre as chapas de impressão de alumínio.

chapa impressao 

"As novas taxas sobre as chapas de impressão vão aumentar os custos para as empresas de impressão e comunicação gráfica e para as empresas que servem uma vasta gama de indústrias que dependem das gráficas para obter materiais impressos", comenta Tim Freeman, co-presidente da PGCA.

"Embora o impacto das taxas e dos custos aumentados se faça sentir em toda a indústria, o fardo será particularmente sentido pelas pequenas gráficas e pelos pequenos negócios locais que dependem destas gráficas para obter os seus produtos impressos", afirma Melissa Jones, co-presidente da PGCA. "Se os fornecedores de chapas de impressão de alumínio fossem obrigados a deixar o mercado dos EUA devido à imposição das novas taxas, poderia haver um monopólio de facto no mercado de chapas de impressão e uma incapacidade para satisfazer a procura existente por parte das empresas de impressão e comunicação gráfica."

Segundo a PGCA, as taxas vão aumentar os custos para as indústrias de impressão e comunicação gráfica, bem como para os seus clientes, incluindo milhares de pequenas empresas, assim como reduzir a concorrência no mercado e ameaçar a produção de materiais impressos nos Estados Unidos da América.